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10 - 13 hs - Tema: Movimento Operário na Primeira República
Coordenador da Mesa: Carlos Augusto Addor (UFF)
Palestrantes:
- Eduardo Valadares (PUC - SP) - A formação do 1º COB e da Confederação Operária Brasileira;
- Milton Lopes (FARJ) - A imprensa operária: A Voz do Trabalhador;
- Sérgio Mesquita (FEUDUC) - As celebrações do 1º de Maio no Brasil;
DEBATE
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14:30 - 15 hs - Lançamento do livro História do Anarquismo no Brasil (Vol. 1) - EdUFF & Mauad
Rafael Borges Deminicis
Daniel Aarão Reis Filho
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15 - 18 hs - Tema: Sindicalismo Autônomo e atualidade
Coordenador da Mesa: Orlando de Barros (UERJ)
Palestrantes:
- Alexandre Samis (UFF) - Sindicalismo até os anos 30;
- Vito Giannotti (NPC) - Sindicalismo a partir dos anos 80 e conjuntura atual;
- Luis Tavares (FARJ) - Militância sincical - a CUT dos primeiros anos até os sindicatos dos dias de hoje;
DEBATE e ENCERRAMENTO
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Participe!
Divulgue!
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Confuso demais para sentir o destino se rastejando numa poça dágua escura, roto arame farpado de coisas quentes sóbrias cobras na paciência mórbida do meu tempo, só meu?, não sei, mas sim pode ser, e tudo, sintetizado num de repente, desaba no meio do vaso, sem que o dia jure algo além de lágrimas, lástimas, populares sem lares, olhares, milhares, e sem saída vou seguindo até a porta mais próxima, onde me deparo com o rápido sangue da vida que orgia pra lá e pra cá, sem cair, sem descompassar, e vive vivendo a noite temendo a morte, mas respirando e se esfacelando na única desculpa viável diante da incrível seqüência dos fatos: viver.
(tentativa de escrita automática – noite de segunda)
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Marcadores: literadura
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- engraçado que chego em casa e me vejo torto, absorto, na normalidade normativamente normalizada... mortalmente mortalizável. e olho pro espelho e não vejo um louco, vejo um cidadão responsável, pagador de impostos, ciente de que faz tudo para que as engrenagens estejam sempre bem lubrificadas. vejo um eminente cidadão, que se indigna, não gosta de ver as mazelas... mas fazer o quê? reclamar que nem um louco?
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- pelo menos vejo no espelho um rosto que se destacou dos miseráveis... venceu a competição pelo lugar ao sol. e sou normal, tenho família, dou meu suor pela empresa, sou temente a deus, dou o dízimo, ligo pro criança esperança... faço minha parte... o mundo vai melhorar assim... sem radicalismos, com civilização, com cultura elevada, com mercados abertos e dinâmicos. todos terão oportunidades iguais... caso se dê mal, meu irmão, se qualifique, se vire, corra atrás, seja mais competitivo. você teve todas as chances...
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- mas vejo que a vida é cada dia pior, cada dia me esgarço mais num não-sei-o-quê sem sentido, pra sobreviver, pra gozar o efêmero prazer de um instante vazio. pra perceber que nas minhas veias correm tédio e medo.
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- e de repente me vêm imagens loucas. vejo tudo isso que parece estar errado. e o cheiro de pobre que agora chega bem perto. a pobreza que escala o morro no fundo do prédio. do meu prédio! e o cheiro de sangue e pólvora. e o que eu tenho com isso? o que eu faço por isso? por que deixaram essa gente brotar aqui? não pago meus impostos para manter a cidade limpa? que desagrádavel mal estar... e ainda aguentar loucos reclamando. radicais!
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- eu não reclamo... só voto. e espero que os políticos façam alguma coisa, construam mais penitenciárias, mais febens, botem mais caveirões na rua... qualquer coisa pra tirar essa gente daqui. pra calar a boca desse louco que grita, que como uma mosca incômoda me olha nos olhos e diz que eu tenho que gritar também, exigir. pra quê? vai mudar alguma coisa? eu pago impostos! não estou aqui pra reclamar... eles que façam... afinal, ganham bastante pra isso, são profissionais no assunto, são especialistas. não reclamo, voto! os políticos que resolvam... só que demoram demais... já podiam ter tirado essa gente miserável daqui... e também esse louco que ri... do que ri?
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- será que ri de mim?
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