segunda-feira, agosto 07, 2006

Confuso demais para sentir o destino se rastejando numa poça dágua escura, roto arame farpado de coisas quentes sóbrias cobras na paciência mórbida do meu tempo, só meu?, não sei, mas sim pode ser, e tudo, sintetizado num de repente, desaba no meio do vaso, sem que o dia jure algo além de lágrimas, lástimas, populares sem lares, olhares, milhares, e sem saída vou seguindo até a porta mais próxima, onde me deparo com o rápido sangue da vida que orgia pra lá e pra cá, sem cair, sem descompassar, e vive vivendo a noite temendo a morte, mas respirando e se esfacelando na única desculpa viável diante da incrível seqüência dos fatos: viver.

(tentativa de escrita automática – noite de segunda)


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5 Comments:

Blogger Carrie, a Estranha said...

Ô minino misterioso, sô! Pus um elogio resgado a sua pessoa no meu blog. Quem sabe assim não conseguimos mais simpatizantes para a nossa causa? Ha ha ha (risada de Cérebro)

10:22 PM  
Anonymous Anônimo said...

Vou responder com uma poesia

Felicidades cotidianas

Ser feliz com pouco é bom
Falar pouco
Escutar muito
Vencer a si próprio
E escolher as calçadas que vou destruir
Para desenterrar a areia da praia
O tesouro que eu procurava
Estava dentro de mim mesmo
Meus sapatos me levam
Aonde quero
As deusas de cristais
Foram substituídas
Por estátuas de barro
E quando a chuva cai...
O barro amolece e eu resolvo
Brincar de artista

10:57 PM  
Anonymous Anônimo said...

hehehe...

muito bom, durden!

5:16 AM  
Blogger Luciana Gondim said...

Dá uma bela canção...

Dolores ouriçou-se para dançá-la de vestido de chita vermelho, às margens de um rio poluído latino-americano, com charuto na mão, rodeada de guris famintos, numa noite de lua...

2:39 PM  
Anonymous Anônimo said...

yeah!

bela imagem para a bela canção...

8:02 AM  

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