Confuso demais para sentir o destino se rastejando numa poça dágua escura, roto arame farpado de coisas quentes sóbrias cobras na paciência mórbida do meu tempo, só meu?, não sei, mas sim pode ser, e tudo, sintetizado num de repente, desaba no meio do vaso, sem que o dia jure algo além de lágrimas, lástimas, populares sem lares, olhares, milhares, e sem saída vou seguindo até a porta mais próxima, onde me deparo com o rápido sangue da vida que orgia pra lá e pra cá, sem cair, sem descompassar, e vive vivendo a noite temendo a morte, mas respirando e se esfacelando na única desculpa viável diante da incrível seqüência dos fatos: viver.
(tentativa de escrita automática – noite de segunda)
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Marcadores: literadura
5 Comments:
Ô minino misterioso, sô! Pus um elogio resgado a sua pessoa no meu blog. Quem sabe assim não conseguimos mais simpatizantes para a nossa causa? Ha ha ha (risada de Cérebro)
Vou responder com uma poesia
Felicidades cotidianas
Ser feliz com pouco é bom
Falar pouco
Escutar muito
Vencer a si próprio
E escolher as calçadas que vou destruir
Para desenterrar a areia da praia
O tesouro que eu procurava
Estava dentro de mim mesmo
Meus sapatos me levam
Aonde quero
As deusas de cristais
Foram substituídas
Por estátuas de barro
E quando a chuva cai...
O barro amolece e eu resolvo
Brincar de artista
hehehe...
muito bom, durden!
Dá uma bela canção...
Dolores ouriçou-se para dançá-la de vestido de chita vermelho, às margens de um rio poluído latino-americano, com charuto na mão, rodeada de guris famintos, numa noite de lua...
yeah!
bela imagem para a bela canção...
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