e de repente ele estava à deriva,
à beira do canal que separava a ilha do continente,
num barco pifado, comandado por um boliviano,
pensando na contradição de ter um boliviano no comando
(algúem que nasceu num país que não tem saída para o mar).
um certo desespero iminente, confirmado mais tarde por nuvens negras no horizonte,
relâmpagos singrando e a imagem de uma tempestade à espreita, mar grosso, a inevitável virada...
ainda assim aquele pôr do sol,
a silueta da ilha ao fundo,
a mente parada no tranqüilo e silencioso nada.
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e de repente ele lembra disso ao ouvir o som de John Frusciante.
melodias praieiras,
californianas
(mas serviriam para qualquer litoral),
pôr do sol...
(boa trilha para aquele pôr do sol à deriva).
guitarras econômicas (no sentido de não precisar ser uma espalhafatice tipo "guitar heroe").
efeitos inteligentemente aplicados.
temperos eletrônicos que não tiram o sabor anos 60/70.
riffs que exalam tristeza poética.
(talvez a tristeza retrospectiva de quem se afundou na heroína, perambulou pelas ruas...
...mas sobreviveu).
pô... mandou.
http://www.johnfrusciante.com
(site que disponibiliza alguns sons...)
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Frusciante
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Marcadores: música
5 Comments:
Ah, muleque! O trabalho solo dele não é ruim não... mas eu prefiro o Red Hot Chili Peppers! uhu!
Furão! Rsrsrs...se bem q, no teu lugar faria o mesmo. Não perdeste nada!
bjs
como prometido: http://www.willymolhado.cjb.net/
ouve lá.
ouçam! :)
valeu, garoto!
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