é... era pra ter um vídeo aqui.
um vídeo do youtube.
esses que você joga direto no blog.
pô... vocês sabem... eu já pus um bocado aqui.
mas não sei por que raios está dando um problema e não consegui botar o vídeo que eu queria.
problema de usuário?... pode ser.
seria interessante... o cara veria o vídeo, leria os textos depois...
um ritmo, uma composição...
mas, vá lá. mando sem o dito vídeo mesmo.
mas tem link...

http://www.youtube.com/watch?v=m-7dxWkZzEE

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"a Liberdade do outro amplia a minha ao infinito"

(M.Bakunin)


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do-it-yourself
do-it-yourself
do-do-do
da-da-da-(ísmo?)
faça-faça-faça
você-mesmo-você
faça-você-mesmo


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"sem ensaio
sem dinheiro
sem partitura
sem editora
sem estúdio
sem copyright
sem gravadora
sem contratos
sem playback
...
sem jurisdição
sem empresário"

(re:combo)

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"valeu, proudhon!

se a 'propriedade é um roubo'
o copyright é um engodo
o vício já virou hábito
todo mundo desconfia, aceita e pratica
ninguém cria nada, tudo se cita
por que essa corrida alucinada à sala dos direitos autorais?
o coelho entende e sorri
o jovem romântico protesta e não deixa ninguém dormir
o aluno aplicado lê, sublinha e se divulga
quantas horas-aula ainda faltam para ter o 'paraíso
pintado'
no lençol da cama
se for ao louvre, não se esqueça do cartão de crédito
o mundo ainda é quente e hostil
por isso devemos aprender a receber a bola lá na frente
para surpreender a zaga
a civilização ainda continua sendo o manto da velhacaria
e a poesia, a porta de saída
mas não são poemas que destroem torres
deveriam ser
e enquanto rimos da piada que somos
a xerox corporation trabalha vinte e quatro horas por dia
para mudar o refrão do samba
a propriedade não é reprodutível -- ela diz
embora todo gênio seja uma reprodução de outro gênio
por isso
quem assinou deveria agradecer a quem criou"

(Anderson Pires - IN: "Livro de sete faces. Poetas em diálogo". São Paulo: Nankin; Juiz de Fora, MG: Funalfa, 2006, p.63)

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então... pós-carnaval.
as idéias estão muito fragmentadas.
como flash-backs de ácido.
difícil usar conectivos,
difícil não ser telegráfico.

mas jogo aí, jogo lá, idéias, coisas, causos.
enquanto recobro a consciência.
enquanto recombino...
enquanto re:combo.

numa noite, tv ligada, tv cultura.
vejo o cara falando coisas interessantes
num documentário chamado Ensolarado Byte.
e as idéias são interessantes: música coletiva, copyleft.

as novas tecnologias que, de certa forma, prolongam o do-it-yourself punk,
que por sua vez já prolongavam a ação direta do maio de 68,
que também recombinava, a sua maneira, a herança anarquista...
"a liberdade do outro amplia a minha ao infinito".
mais uma do Bakunin...

ok...
viagens?... ligações "forçadas"?...
talvez... mas... o que nasce do zero?
que idéia é original a ponto de dispensar o passado?
todo gênio... "uma reprodução de outro gênio", segundo as palavras do amigo Anderson Pires.
é isso!
mandou a letra!

e torce o rabo a porca indústria cultural, que lucra caminhões monopolizando a arte,
o conhecimento,
patenteando tudo, até floresta, até DNA de índios.
e vem um monte de artistas clamando contra a pirataria
sem ao menos "problematizar" (expressão intelectualóide da porra!)
a questão das porcentagens a que têm direito por cópia vendida.
migalhas!
as gravadoras embolsam praticamente tudo.

as megacorporações da mídia estão perdendo?
ótimo... que percam mais e mais.
mas isso tudo não é "ilegal"?
amigo... as leis são feitas por quem afinal de contas?

e que "derrota" é essa?
uma "derrota" relativa, pois as grandes do entretenimento cercam de todos os lados e faturam com a internet também.
então, se eu baixo um disco aqui, uso um provedor e acabo mandando dinheiro pra esses caras.
que "derrota"?
eles dizem que "perdem" porque querem ganhar muito, e sempre, ditando todas as regras,
estipulando todos os preços.

sente o drama:

"A mídia global está nas mãos de duas dezenas de conglomerados, com receitas entre US$ 8 bilhões e US$ 40 bilhões. Eles veiculam dois terços das informações e dos conteúdos culturais disponíveis no planeta. São proprietários de estúdios, produtoras, distribuidoras e exibidoras de filmes, gravadoras de discos, editoras, parques de diversões, TVs abertas e pagas, emissoras de rádio, revistas, jornais, serviços on line, portais e provedores de Internet, vídeos, videogames, jogos, softwares, CD-ROMs, DVDs, equipes esportivas, megastores, agências de publicidade e marketing, telefonia celular, telecomunicações, transmissão de dados, agências de notícias e casas de espetáculos.

"AOL-Time Warner, Viacom, Disney, News, Bertelsmann, NBC-Universal, Comcast e Sony, as oito primeiras do ranking de mídia e entretenimento, têm idênticas pretensões de domínio: estar em toda parte, a qualquer tempo, para exercer hegemonia."

(Dênis de Moraes. "Mídia e poder mundial". Revista História & Luta de Classes. Ano 1. Edição 2. Fev/2006. pp.9-10)


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por essas e outras...

salve o copyleft!


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um site que já indiquei -- e que fica aí do lado, nos links -- traz muitas questões nesse sentido:

sabotagem.


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indicação musical da semana:

reggae-dub-surf-music-forró pra dentro da cabeça...

mulambada

blog muito bacana, com atualizações a rodo.


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por hoje é só.

paro por aki.

deixa eu viajar no

dub-dub-dub-dub-dub...

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