Recordar é viver...
...febre.
fervor de olhos-leitores que se perdem e se acham nos traços finos de uma musa.
ela já nasce mulher em 1965, da costela de Guido Crepax (1933-2003), arquiteto, desenhista de publicidade, ilustrador de capas de discos de jazz (como os de Charlie Parker).
Valentina mulher dos anos 60: bela, independente, sensual e explosiva.
suas histórias unem erotismo, aventura, espionagem, ficção científica, psicodelia, delírios oníricos.
na primeira vez que li uma HQ de Crepax (justamente uma história de Valentina), me veio à mente um filme no papel, com uma frenética edição de imagens - no caso, a diagramação desconcertante do artista italiano.
Valentina surge como uma personagem menor: apenas a namorada do crítico de arte Philip Rembrandt, alter ego do super-herói Neutron, protagonista da série publicada por Crepax, em 1963, na revista Linus. logo logo viraria o personagem símbolo do quadrinista.
seu visual foi inspirado em Louise Brooks, atriz de cinema mudo do início do século XX.
mas outras pin-ups sairiam da pena de Crepax. Anita, por exemplo, confirma a ligação cinema-quadrinhos: foi inspirada em Anita Ekberg, de "La dolce vita", de Fellini. havia ainda Bianca e Francesca.
não só cinema, também literatura. Crepax adaptou alguns clássicos como "História de O", "Emanuelle", "Justine" (do Marquês de Sade), "Frankstein" (de Mary Shelley)...
Requentando a marmita, kAto nigrA republica aqui alguns posts antigos. Começo com um de junho de 2006, sobre o grande quadrinista Guido Crepax.
nos olhos de Valentina, nos lábios de Valentina, no corpo de Valentina
...febre.
fervor de olhos-leitores que se perdem e se acham nos traços finos de uma musa.
ela já nasce mulher em 1965, da costela de Guido Crepax (1933-2003), arquiteto, desenhista de publicidade, ilustrador de capas de discos de jazz (como os de Charlie Parker).
Valentina mulher dos anos 60: bela, independente, sensual e explosiva.
suas histórias unem erotismo, aventura, espionagem, ficção científica, psicodelia, delírios oníricos.
na primeira vez que li uma HQ de Crepax (justamente uma história de Valentina), me veio à mente um filme no papel, com uma frenética edição de imagens - no caso, a diagramação desconcertante do artista italiano.
seus quadrinhos são fulminantes figuras geométricas recortando cenas, detalhes, corpos, guiando nossos olhos como uma vertiginosa câmera cinematográfica.
Valentina surge como uma personagem menor: apenas a namorada do crítico de arte Philip Rembrandt, alter ego do super-herói Neutron, protagonista da série publicada por Crepax, em 1963, na revista Linus. logo logo viraria o personagem símbolo do quadrinista.
seu visual foi inspirado em Louise Brooks, atriz de cinema mudo do início do século XX.
mas outras pin-ups sairiam da pena de Crepax. Anita, por exemplo, confirma a ligação cinema-quadrinhos: foi inspirada em Anita Ekberg, de "La dolce vita", de Fellini. havia ainda Bianca e Francesca.
não só cinema, também literatura. Crepax adaptou alguns clássicos como "História de O", "Emanuelle", "Justine" (do Marquês de Sade), "Frankstein" (de Mary Shelley)...
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